Nós

Única peça de teatro de autoria da escritora modernista britânica e traduzida pela primeira vez no Brasil, retrata a época e a personalidade da fotógrafa Julia Margaret Cameron (tia-avó de Woolf) e seus relacionamentos com figuras como o poeta Alfred Lord Tennyson. Escrita entre 1923 e 1935, mescla humor e crítica social para zombar dos tipos da Era Vitoriana, em meio a uma paisagem costeira.

Finalista do National Book Awards de 2022 na categoria Literatura Traduzida, este romance da escritora franco-ruandesa, vencedora do prêmio Renaudot, retrata um povo que vive o conflito entre as antigas crenças de Ruanda e a determinação de missionários para substituí-las pelo cristianismo europeu.  

Romance de estreia da escritora e professora brasiliense, vencedor do concurso Toca Literária, descreve a jornada universitária de uma jovem estudante que integra a primeira geração de cotistas a adentrar o ensino superior público no país. Junto aos desafios relacionais do presente, Marques elenca a história dos trabalhadores que ergueram a capital federal em uma reflexão acerca da modernidade e autoconhecimento.

Novo romance da escritora portuguesa vencedora do Prêmio Hugo Santos e finalista do Prêmio Leya, narra a evolução do Alzheimer através de um personagem que se fragmenta entre o próprio passado e o presente, as memórias nebulosas e as falhas da consciência, e que gradualmente se desfaz em meio aos familiares e amigos que mal reconhece.

Ganhador dos prêmios Camões, Jabuti e Oceanos e professor emérito da UFF, o crítico literário mineiro elabora o primeiro dos três “cadernos em andamento” sobre a literatura comparada, em que contrasta a obra de Machado de Assis com a de Marcel Proust e reflete sobre a maturidade da cultura e da literatura brasileira.

Finalista do Prêmio Strega 2021 pelo romance Carapaz (Nós, 2023) e uma das convidadas da Flip 2024, a escritora e ensaísta italiana acompanha a saga deu ma família toscana ao acolher um adolescente órfão e se deparar com as consequentes reflexões sobre a conexão entre pais e filhos e o que os laços de afeto ou sanguíneos podem acrescentar (ou não)a essas relações.

No primeiro volume da Coleção Pop Filosofia, a filósofa e artista visual, autora de Com os sapatos aniquilados, Helena avança na neve (Nós, 2023), empresta o termo cunhado pelo filósofo francês Gilles Deleuze — que primeiro o emprestou da pop art de Andy Warhol —, para descrever um tipo de fazer filosófico que pudesse ser mais aberto e livre da filosofia academicista.

Indicado ao Prêmio Strega, o novo romance da escritora ítalo-somali, autora de Adua e Minha casa é onde estou, ambos publicados em 2022 pela editora Nós, acompanha uma jovem de dezesseis anos às vésperas do Ano Novo, em Roma, no final da década de 90. Enquanto informações sobre a guerra civil na Somália ganham o noticiário, ela é acometida por jirro, um mal que afeta descendentes da diáspora. Tal qual uma Cassandra (profetisa de Apolo) moderna, Scego dá à protagonista o dom da visão e a possibilidade do perdão perante as dores do desenraizamento, racismo e xenofobia.

Coletânea de contos da escritora, atriz e roteirista argentina, que ficou conhecida por seu relato sobre o incêndio de 2004 que matou 194 pessoas na boate portenha República Cromañón, traz protagonistas mulheres e crianças que veem no mundo animal e na natureza reflexos de seus comportamentos.