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A Quatro Cinco Um de fevereiro traz o especial ‘As Cidades e as Coisas’

Com curadoria de Bianca Tavolari, a edição #78 traz textos sobre a história das metrópoles, a transformação de cidades e sobre casas, florestas e praias

01fev2024

A Quatro Cinco Um de fevereiro traz o especial “As Cidades e as Coisas”, com resenha e entrevista com Ben Wilson, autor de Metrópole, uma abrangente história das cidades, realizadas por Bianca Tavolari, colunista da Quatro Cinco Um e editora da seção.


Capa do especial “As Cidades e as Coisas”, edição de fevereiro de 2024

O especial traz resenhas dos livros da historiadora e arquiteta Beatriz Colomina, por Maíra Rosin e Leonardo Novo, e do escritor e líder indígena Ailton Krenak, por Jefferson Barbosa; uma crítica de Retratos fantasmas, filme de Kleber Mendonça Filho sobre as transformações do Recife, por Joice Berth; além de uma resenha de Montevidéu, do escritor espanhol Enrique Vila-Matas, por Gabriela Aguerre; e uma entrevista com o argentino Alan Pauls, autor de A vida descalço, sobre sua relação com as praias. A arte da capa é de Sophia Martineck.

    
Los Angeles, marcada pela dispersão urbana, tem sido moldada pela imigração e pelo meio ambiente (à esquerda); Shanghai, polo financeiro global e a terceira maior cidade do mundo, com 28 milhões de pessoas (à direita) [Divulgação]

A edição ainda chega com textos sobre lançamentos relacionados à memória do samba, por Paulo Roberto Pires; um rolê literário em Portugal, por Paulo Werneck; a repetição de traumas em Roberto Bolaño, por Schneider Carpeggiani; e Thomas Piketty e a volta do socialismo utópico, por Pedro H. G. Ferreira de Souza. Uma análise psicanalítica do caso Britney Spears, por André Alves, e entrevistas com o diretor, músico e escritor paulistano Vinicius Calderoni sobre seus lançamentos, por Iara Biderman, e com a franco-marroquina Leïla Slimani, que acaba de publicar O perfume das flores à noite, por Adriana Ferreira Silva, também integram esta Quatro Cinco Um.


Fundamento V (Zicartola), acrílica sobre algodão cru, 2020, de Mulambö. O artista de Saquarema, Rio de Janeiro, retrata Cartola e dona Zica, casal que comandava o célebre bar e restaurante Zicartola, tema do livro de Maurício Barros de Castro resenhado por Paulo Roberto Pires em sua coluna sobre memórias do samba

Mais resenhas: a intrigante história de Rudolf Brazda, gay sobrevivente de um campo de concentração nazista, por Renan Quinalha; o novo romance de Banana Yoshimoto, por Fabiane Secches; e um poema inédito de Graciliano Ramos para os rebentos, por Cristiane Tavares.

Mais colunas: crônicas sobre o exílio, por Djaimilia Pereira de Almeida; o cânone literário, por Humberto Brito; lembranças de uma casa e uma tia, por Ondjaki; o jogo do bicho e um tio, por Juliana Borges; e um retrato de Ferréz, por Renato Parada.

A edição traz destacados 20 livros e um listão com 94 lançamentos, em 25 áreas.

Livros destacados na edição

Museu Nacional [todas as vozes do fogo] (Cobogó), de Vinicius Calderoni.

Vida e obra (Círculo de Poemas), de Vinicius Calderoni.

Na roda do samba (Serra da Barriga), de Francisco Guimarães, o Vagalume.

Escola de samba: árvore que esqueceu a raiz (Selo Carnavalize), de Antônio Candeia Filho e Isnard Araújo.

As onças-pintadas do Catumbi (Numa), de Jorge Luiz Barbosa, Diogo Cunha, Ana Thereza de Andrade Barbosa.

Zicartola: política e samba na casa de Cartola e dona Zica (Cobogó), de Maurício Barros de Castro.

Triângulo rosa: um homossexual no campo de concentração nazista (Mescla Editorial), de Jean-Luc Schwab e Rudolf Brazda. Tradução de Angela Cristina Salgueiro Marques.

Uma breve história da igualdade (Intrínseca), de Thomas Piketty. Tradução de Maria de Fátima Oliva do Coutto.

Confrontando o Leviatã: uma história do pensamento político moderno (Todavia), de David Runciman. Tradução de Christian Schwartz.

Palindroma (Quelônio), de Heloisa Jahn e Carlos de Moraes. 

A mulher em mim (Buzz), de Britney Spears. Tradução de Cristiane Maruyama.

Metrópole: a história das cidades, a maior invenção humana (Companhia das Letras), de Ben Wilson. Tradução de Odorico Leal.

Arquitetura, sexualidade e mídia (Escola da Cidade/WMF Martins Fontes), de Beatriz Colomina. Organização de Marian van Bodegraven e Marianna Boghosian Al Assal .

Um rio um pássaro (Dantes), de Ailton Krenak.

Montevidéu (Companhia das Letras), de Enrique Vila-Matas. Tradução de Júlio Pimentel Pinto.

A vida descalço (Companhia das Letras), de Alan Pauls. Tradução de Josely Vianna Baptista.

O gaucho insofrível (Companhia das Letras), de Roberto Bolaño. Tradução de Joca Reiners Terron.

O perfume das flores à noite (HarperCollins), de Leïla Slimani. Tradução de Francesca Angiolillo.

Doce amanhã (Estação Liberdade), de Banana Yoshimoto. Tradução de Jefferson José Teixeira.

Os filhos da coruja (Baião), de Graciliano Ramos. Pinturas de Gustavo Magalhães.