Boitempo

Com reflexões que unem diversas lutas de movimentos por direitos civis, incluindo os ativismos de indígenas, pessoas negras, feministas e socialistas, a antologia discute a ligação entre a crise climática e o capitalismo e aponta caminhos para enfrentá-la.

Coletânea de contos que documentam a vida dos migrantes nordestinos responsáveis por construir a cidade de São Paulo nos anos de chumbo da ditadura civico-militar.

Inspirando-se na própria experiência como motorista de caminhão, office boy e trabalhador da indústria metalúrgica, o escritor e jornalista mineiro narra a dura realidade da classe operária periférica no Brasil dos anos 70.

O pesquisador, mestre em teoria política pela Universidade de Oxford, questiona os limites de perspectivas que dominam as conversas sobre negritude hoje, como o afropessimismo e o pensamento decolonial, segundo ele incapazes de se inserir nas lutas sociais. Ele propõe, assim, um resgate do socialismo que guiou diversos movimentos anti-imperialistas na África como uma forma de se reconectar com a sociedade.

A coletânea traz alguns dos principais trabalhos que a geógrafa e ativista norte-americana produziu sobre o elo entre o racismo estrutural e o capitalismo ao longo de três décadas. Neles, ela destrincha como esses sistemas abandonam pessoas e lugares considerados supérfluos de forma consciente. E propõe uma geografia que entende a liberdade não apenas como um ideal, mas como um espaço concreto, produto da luta contra a desigualdade. A autora é uma das convidadas d’A Feira do Livro 2025.

Em Perspectiva Amefricana, sua coluna da Quatro Cinco Um, Juliana Borges escreve sobre o livro: “A proposta abolicionista de Gilmore exige imaginação e trabalho ao propor a construção de alternativas que substituam a prisão e transformem as condições que a tornaram possível. Isso significa pensar em direitos e formas coletivas de cuidado sem depender da violência como arma de poder”.

Leia a coluna na íntegra

Autora de Convite à filosofia (Ática) e uma das presenças confirmadas n’A Feira do Livro 2025, a filósofa e professora revisita e amplia sua análise sobre a ideologia e suas transformações na história. Nesta edição, o capítulo sobre a ideologia da competência foi atualizado e foi acrescentado um novo texto sobre a ideologia neoliberal que inclui sua reflexão sobre o avanço tecnológico atual.

Partindo do ensaio de Karl Marx “Sobre a questão judaica” e do texto de Abraham Léon escrito durante o Holocausto, a historiadora, professora e diretora do Centro de Estudos Palestinos da USP analisa a complexa relação entre o judaísmo e o marxismo ao longo da história, a partir dos debates do movimento socialista do século 19, a Revolução Russa e a oposição de Lênin ao antissemitismo, até a presença do pensamento em setores mais progressistas, a fim de refletir sobre as tensões entre identidade judaica, política e ideologia.

O mestre em história social e vencedor do Jabuti por O pai da menina morta (Todavia, 2017) examina a conjuntura política e social brasileira entre 2016 e 2024. Com textos que vão de ensaios tradicionais a experimentações literárias, o autor discute os principais aspectos da “catástrofe contemporânea”, como a falência do campo progressista, a crise de refugiados, o colapso ambiental e o neoliberalismo, retomando o pensamento da filósofa Judith Butler e do escritor Millôr Fernandes.

O educador e professor da Unesp se debruça sobre as diferentes práticas e correvolucionárias, educação agroecológica, ecossocialismo e a
prática de movimentos sociais como o mst e seu entendimento como impulsionadores de uma real transformação da sociedade humana.