Companhia das Letras

O médico e escritor, vencedor do Jabuti por Estação Carandiru, reúne relatos sobre as viagens que fez por mais de trinta anos pela bacia do rio Negro, apresentando as paisagens e a diversidade dos povos do grande afluente do Amazonas.

Vencedor dos prêmios Alfaguara e Roger Caillois, o escritor e ensaísta colombiano se baseia na biografia do cineasta Sergio Cabrera ao narrar a trajetória de um jovem burguês que muda com a família para a China, presencia a
Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung e volta à Colômbia para trilhar uma carreira no cinema.

Autobiografia ficcionalizada, na qual o autor parte de uma viagem a Berlim em 1929 para narrar seus encontros amorosos e de amizade durante o aumento do antissemitismo na Europa.

Estreia da autora britânica no Brasil, o romance acompanha a jornada de uma mulher — que é uma espécie de representação autobiográfica ficcionalizada da autora — descobrindo a si mesma por meio dos livros de ficção e a invenção de sua escrita, enquanto reflete sobre as diferenças entre o arrebatamento que a literatura e a realidade a proporcionam.

Nova edição do primeiro romance da escritora e desenhista carioca Elvira Vigna (1947-2017), no qual a vencedora dos prêmios Oceanos e APCA narra o período de sete anos da vida de um grupo de personagens vivendo as consequências da ditadura no Brasil, no início dos anos 80.

Em resenha para a Quatro Cinco Um, o editor e jornalista Schneider Carpeggiani escreve: “Sete anos e um dia, enfim, é relançado pela Companhia das Letras. No posfácio da nova edição, o escritor Alexandre Vidal Porto ressalta a impressão de uma travessia lenta, empacada, vivida pelos personagens na qual encontro alguns paralelos no que enfrentamos agora, em 2025”.

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Em seu primeiro romance, Julia Codo realiza uma jornada interior e política na descoberta de um passado que ainda assombra o país. A autora denuncia o esvaziamento da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e centra sua narrativa na vala de Perus, que escondeu os ossos das vítimas dos crimes da ditadura.

O premiado tradutor, escritor e romancista curitibano traça um panorama histórico das origens das palavras portuguesas acompanhado de explicações etimológicas e humor. Mais do que um guia, o autor de Latim em pó: um passeio pela formação do nosso português (2023) revela as mudanças e processos inusitados que transformaram as palavras com o passar dos séculos.

O novo romance da premiada escritora e ensaísta nigeriana, autora de Americanah (2014) e Sejamos todos feministas (2014), ressalta as conexões entre mulheres, além de tratar das relações entre mães e filhas e entre mulheres e homens. Em entrevista para a Quatro Cinco Um, Chimamanda afirma que o romance “é o primeiro em que ressalta as conexões entre mulheres”. “Ao fim da escrita, Chimamanda diz ter se dado conta também da ênfase nas interações entre mães e filhas, algo que revela não ter sido ‘nada consciente’.

Não à toa, Chimamanda dedica o romance à sua mãe, Grace Ifeoma Adichie, que morreu em 2021. ‘Não gosto de falar sobre isso porque me emociona’, explica. ‘Outro dia, olhei para a dedicatória e comecei a chorar sem parar. Decidi que sempre que abrir A contagem dos sonhos, vou pular essa página.’”, escreve Adriana Ferreira Silva.
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