Âyiné

Pesquisadora desloca a depressão do discurso clínico.

Uma das maiores representantes do feminismo italiano, a teórica cunhou junto ao coletivo Rivolta Femminile o conceito de “feminismo da
diferença”, que denuncia o ideal da igualdade dos sexos como uma tentativa de assimilar as mulheres ao modelo patriarcal, critica a matriz filosófica ocidental que ignorou as mulheres e propõe “cuspir” em Hegel e seus herdeiros intelectuais, como um caminho de libertação feminina.

Entrelaçando duas viagens — uma literal, pela Rússia contemporânea, e uma imaginária, pela literatura soviética —, o escritor holandês revisita os grandes feitos da engenharia e de escritores que ajudaram a propagar os ideais soviéticos.

Vencedor do Pulitzer pelo autobiográfico O retorno (Âyiné, 2022), o escritor britânico-líbio conta de seu período como estudante em Londres e o primeiro contato com a pintura da Escola de Siena entrelaçado à viagem de trinta dias feita 25 anos depois pela cidade-berço dessa tradição artística. Aqui, Matar une a contemplação da arte às reflexões que ela suscita sobre o entendimento do mundo e a capacidade humana de superar dores e traumas.

O escritor narra seu primeiro contato com a pintura da Escola de Siena, ainda estudante, e sua viagem à cidade 25 anos depois.

No ensaio, a filósofa e professora espanhola reflete sobre a ideia de promessa perante uma sociedade que teme o futuro e busca incessantemente o controle. A autora de Novo esclarecimento radical (Âyiné, 2019) examina esse laço e a fragilidade de prometer, propondo-a como ato de rebelião e valorização da palavra em tempos incertos.

O filósofo e professor italiano, autor de Coisas que vi, ouvi, aprendi… (Âyiné, 2023), reflete sobre o envelhecimento como um problema da filosofia, recorrendo a artistas, pensadores e poetas, como Ticiano, Monet, Goethe, Kant e muitos outros — que enxergam a “última das mãos” como um acontecimento de confusão e abandono.

O escritor e jornalista britânico narra o período que passou entre as paisagens nevadas ao norte da Romênia, onde experienciou a vida tradicional e o convívio com uma comunidade de camponeses. Intrigado com a vivência dos ciganos da Transilvânia, de passagem pela região, Blacker investiga seus costumes e filosofia de vida, enquanto descreve seu relacionamento com Marishka, uma cigana por quem se apaixona.