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No romance vencedor do Booker Prize de 2024, a escritora inglesa narra um dia na vida de seis astronautas — quatro homens e duas mulheres de diferentes nacionalidades — que rodeiam a Terra em uma espaçonave. A trama avança quando Harvey concentra reflexões filosóficas, tanto sobre a beleza do universo quanto sobre catástrofes anunciadas, a partir de uma rotina espacial sem complicações e da intimidade de cada um dos personagens.

Parte da “tetralogia da perda” — série sobre o luto enfrentado após a morte do pai — da autora de O funeral da baleia (Patuá, 2021).

Em busca de vingança, uma herdeira do narcotráfico, uma assassina de aluguel, prostitutas, bruxas, estudantes e trabalhadoras protagonizam as treze histórias contadas pela escritora e filósofa mexicana Dahlia de la Cerda.

Em seu retorno ao romance, a escritora e jornalista pernambucana intercala a narração do passado e a do presente dos personagens para tecer uma reflexão sobre as consequências de tragédias e o trauma não elaborado pelos indivíduos. Aqui, a vencedora dos prêmios Sesc e São Paulo de Literatura por Enquanto Deus não está olhando (Record, 2014) narra a busca do protagonista por explicações sobre duas irmãs que misteriosamente morreram afogadas na Paraíba, na década de 2000.

Vencedor do Prêmio Femina, o romance de estreia do escritor canadense narra o envolvimento amoroso entre dois homens durante os anos 1980, na cidade do Cairo, em meio a expectativas familiares e um destino ligado a uma família tradicional e religiosa. Aqui, o protagonista de Chacour encarna a impossibilidade de fugir de si mesmo e dos eventos e pessoas que mudam para sempre sua trajetória pessoal.

Une nove contos do escritor brasiliense, autor de O inconsciente corporativo e outros contos (DBA, 2023), em que fabula criticamente sobre o futuro e a noção de progresso atual, calcado no capitalismo, tecnologias e mudança climática. Neles, Portella apresenta personagens em encontro com a crueza da realidade, masculinidade frágil e uma estranha esperança de fugir dos desastres de um tempo vindouro.

Coletânea de contos próximos à ficção científica da escritora e atriz japonesa feitos nos anos 70 e 80.

Coletânea de contos da escritora e atriz japonesa Izumi Suzuki (1949-1986) escritos durante as décadas de 70 e 80. Estruturando mundos próximos à ficção científica e à fantasia, a autora aborda o vício nas tecnologias e telas, o embate entre realidade e espetáculo, violência, vida alienígena e viagens de consciência feitas com doses de anestésicos.