Infantojuvenil,

A cultura do ninar

A jovem Maria Helena, 18, de São Luís (MA), escreve sobre livro que fala das diferentes acepções do colo

01out2019 | Edição #27 out.2019

O colo — a forma de carregar ou de ninar — para as crianças sempre foi o carinho mais simples e singelo. Nesse livro nos é apresentada a importância de se ter um “refúgio” em uma etapa da vida na qual o afeto se faz presente e inerente, pois um colinho é sempre bom!

O que torna a obra ainda mais interessante é a forma como a história nos é contada — por meio das ilustrações, que mostram a variedade de jeitos de se dar esse colo, já que a cultura não é a mesma em todos os lugares, e isso portanto nos leva a pensar que esse leque cultural se reflete no convívio social, na relação entre a criança e o ninar. 

O que torna a obra mais interessante é a forma como a história é contada, por meio das ilustrações

O cuidado que a autora (Stela Barbieri) e o ilustrador (Fernando Vilela) tiveram com os mínimos detalhes, tanto na escrita como na ilustração (uma vez que o texto está dividido em versos para cada página), contribui para o seu fácil entendimento: as imagens complementam as palavras, o que nos mostra que a real intenção era levar para os seus leitores (que são as crianças) o mesmo sentimento que se tem ao receber o colo quentinho e protetor.

Existem mais obras dessa mesma autora no site www.stelabarbieri.com.br e ainda mais do ilustrador no site www.fernandovilela.com.br.

Todos nós gostamos de um bom colo. Então venha se acalantar e se deliciar no colo mais ilustre: o colo literário! 

Este texto foi realizado com o apoio do Itaú Social

Quem escreveu esse texto

Maria Helena Corrêa Cardoso

18, estuda em São Luís (MA).

Matéria publicada na edição impressa #27 out.2019 em setembro de 2019.