Elefante

[Palavra da casa] A Editora Elefante nasceu em maio de 2011, em São Paulo, e desde então tem se dedicado à publicação de livros de não ficção, sobretudo. O catálogo conta com mais de cem títulos, que cobrem temas como política, sociologia, antropologia, economia, reportagens, feminismo e antirracismo. Entre nossos autores, encontram-se Christian Laval, Pierre Dardot, Silvia Federici, bell hooks, Alberto Acosta, Eduardo Gudynas, Maristella Svampa, Pablo Solón, Fabio Luis Barbosa dos Santos e Araquém Alcântara, entre outros.

Informações atualizadas em 20/12/2024

Áreas de atuação Não ficção, Direitos Humanos, Meio ambiente, Ciências sociais, Filosofia, História, Alimentação, Antropologia, alternativas sistêmicas.

Porte Pequeno

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Livros da editora

Capital fóssil: a ascensão do motora vapor e as raízes do aquecimento global

Andreas Malm

 Editora Elefante // 614 pp • R$ 120

Uma das principais vozes do enfrentamento da crise climática, o professor de ecologia sueco se apoia em pesquisa histórica para tratar da economia fóssil como resultado entre dinheiro e as relações de trabalho. Autor de A destruição da Palestina é a destruição do planeta (Elefante, 2024), Malm reflete sobre as reais chances de evitar o colapso climático a partir do abandono do capitalismo.

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Hiroshima está em toda parte

Günther Anders

Trad. Claudia Abeling Posf. Paulo Arantes Editora Elefante // 480 pp • R$ 120

Reúne três textos do filósofo, jornalista e ensaísta alemão Günther Anders (1902-92), nos quais elabora seu posicionamento contra o armamento nuclear. Nos textos escritos entre 1958 e 1964, o pensador alerta sobre a destruição permanente causada por bombas nucleares, semelhantes às que atingiram Hiroshima e Nagasaki ao final da Segunda Guerra, reflete sobre as sombras do totalitarismo que rondam a questão e faz uma defesa da liberdade e um apelo contra o extermínio da humanidade.

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Caça às bruxas e capital: mulheres, acumulação, reprodução

Silvia Federici

Trad. Gisela Bergonzoni Org. e posf. Gabriella Palermo Pref. Anna Curcio Editora Elefante // 100 pp • R$ 50

A filósofa e historiadora ítalo-americana Silvia Federici, autora de Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva (Elefante, 2019), revisita a relação entre a caça às bruxas e o capitalismo, abordando temas como os cercamentos de terra, a violência de gênero e a reprodução social desde a transição do capitalismo até o neoliberalismo e os novos desafios impostos às mulheres.

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A vontade de mudar: homens, masculinidades e amor

bell hooks

Tradução Manu Quadros & Lubi Prates Editora Elefante // 236 pp • R$ 70

Autora de Tudo sobre o amor (Elefante, 2021), a aclamada intelectual negra, teórica feminista, crítica cultural, artista e escritora estadunidense propõe que os homens adotem o feminismo como meio de superar a crise da masculinidade, destacando que, para mudar, os homens precisam abandonar o medo, as amarras da dominação e a falta de sensibilidade, aprendendo sobre o amor e o autoconhecimento.

Trecho

“Hoje em dia, me impressiona que mulheres que defendem uma política feminista tenham tido tão pouco a dizer sobre os homens e a masculinidade. Nos primeiros escritos do feminismo radical, podia-se encontrar irritação, raiva e mesmo ódio aos homens. Contudo, não havia nenhuma tentativa significativa de oferecer caminhos para resolver esses sentimentos, para imaginar uma cultura de reconciliação em que mulheres e homens pudessem se encontrar e estabelecer pontos em comum. O feminismo militante deu às mulheres permissão para liberar sua fúria contra os homens, mas não nos permitiu discutir o que significa amar homens numa cultura patriarcal, nem saber como poderíamos expressar esse amor sem medo da exploração e da opressão.”

Leia o trecho na íntegra

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Gramática negra contra a violência de Estado: da discriminação racial ao genocídio negro

Paulo César Ramos

 Editora Elefante // 392 pp • R$ 72

O sociólogo e pesquisador do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV faz uma investigação pelos acervos de militantes e organizações do movimento negro em busca de atos-exemplo contra a violência policial, em um panorama que analisa as diferenças da mobilização durante as décadas de 70 e 80, as denúncias dos anos 2000, a radicalização do protesto e o esvaziamento de pautas que reflitam sobre a morte sistemática da população negra praticada pelo Estado.

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