Todavia

A autora de Meu ano de descanso e relaxamento (Todavia), cria o seu primeiro protagonista que só pensa em se intoxicar. Até um dia acordar amarrado no porão do navio onde trabalha, acusado de um crime que não sabe se cometeu.

Considerado um dos maiores contistas brasileiros, o escritor que, morto em dezembro passado, completaria cem anos em 14 de junho, tem nesta coletânea uma espécie de apresentação de sua obra. A Todavia ainda o homenageia republicando seis de seus livros, incluindo O vampiro de Curitiba, que virou o epíteto do autor.

Depois de ser atacada na rua, uma jornalista descobre no hospital que sofre de uma arritmia grave. Frente a um tratamento incerto, o novo romance da autora de Suíte Tóquio (Todavia, 2020), que foi finalista do Jabuti e recomendado pelo The New York Times, explora temas como doença e fé, vida e morte.

“Maria João salvou-se de um estupro no mesmo golpe que a fez se encontrar com uma doença grave. Rendida pela contingência, deixa o leitor acompanhar seu jeito de receber a doença — e a vida que a doença traz consigo”, escreve Ilana Katz em resenha para a Quatro Cinco Um.

Leia a resenha na íntegra

Considerada um dos maiores nomes do jornalismo literário da atualidade, a autora argentina narra a trajetória de sua conterrânea Silvia Labayru, ex-militante contra a ditadura detida nos anos 70.

A doutoranda e mestra em história pela UnB, cujo cerne da pesquisa é o sufrágio feminino, traça o perfil de uma das mulheres mais importantes
na luta pelos direitos femininos no Brasil

Em kuikuro e português, conta experiências do avô do autor, figura decisiva do Xingu.

Romance mais recente da vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2024, no qual a autora de A vegetariana (Todavia, 2018) entrelaça ideias sobre memória, dor e beleza para tecer um manifesto contra o esquecimento. A escritora sul-coreana narra a trajetória de uma escritora que deixa Seul rumo à ilha de Jeju — palco de um massacre ocorrido entre 1948 e 1949, às vésperas da Guerra da Coreia —, enquanto mergulha no passado sombrio, traumático e violento da família de uma amiga.

Romance vencedor do National Book Award 2024 que reinventa o clássico As aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, desta vez narrado sob a ótica de Jim, o escravizado
que acompanha o protagonista em sua jornada pelo rio Mississippi.

Recém-agraciada com o prêmio Vergílio Ferreira de romance por sua contribuição para a literatura portuguesa, a escritora e colunista da Quatro Cinco Um entrelaça memórias e ficção ao narrar um “livro composto de outros livros”. Impulsionada pela morte do pai durante a pandemia de covid-19, ela busca  escrever o romance que ele afirmava rascunhar há décadas ao mesmo tempo em que constrói uma análise sensível sobre o luto, os laços familiares e os vazios, as dores e a força interior que permanecem em tempos difíceis.

O editor, escritor e cronista do jornal A Tarde tece uma novela focada nas classes populares na
Bahia, abordando a exclusão e o tecido fino entre as construções paradisíacas e a realidade.