Bazar do Tempo

Em seu livro de estreia, a cofundadora do Intercept Brasil e diretora da abraji investiga a ascensão e morte do ex-pm Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Cabo Bené, executado com outros onze homens às vésperas das eleições de 2020.

Em um livro que relata o genocídio de palestinos pelo Estado de Israel, a jornalista portuguesa, que estará n’A Feira do Livro 2025 reúne reportagens, artigos e fotos produzidos de outubro de 2023, depois do ataque do Hamas a Israel, até março de 2025. Além dos artigos de opinião, o volume reproduz reportagens feitas na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e Israel entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

“Gaza está em toda parte insiste em contar. O livro relata o zumbido dos drones, as invasões militares, os desalojados, feridos e mortos — oficialmente mais de 50 mil; estudos de 2024 já apontam mais de 70 mil. E, como diz a autora, ‘há muitas formas de matar’. Ela expõe a desumanização cotidiana, as bandeiras de Israel nos territórios ocupados, mesquitas e fachadas grafitadas com insultos em hebraico e com a estrela de Davi”, escreve Suzana Velasco em resenha do livro para a Quatro Cinco Um.

Leia a resenha na íntegra

Vencedora do prêmio Miguel de Cervantes, a autora uruguaia narra nesta autobiografia — da infância em Montevidéu ao exílio na Espanha, em 1972 — sua recusa em se submeter às normas, como o fato de usar calças, não comer animais, ter uma biblioteca, amar outras meninas, escrever.

Originalmente publicada em 1987, a obra marca uma inovação literária ao transformar conversas informais entre a vencedora do Goncourt por O amante (Tusquets, 2020) e seu amigo, o escritor, roteirista e diretor francês Jérôme Beaujour, em escritos que unem confissões íntimas à reflexões do dia-a-dia.

A filósofa italiana analisa a identidade de cada humano como resultado das histórias que ouvem e contam.

A antropóloga e professora argentina, autora de Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda (Bazar do Tempo, 2021), analisa a violência de gênero como um mecanismo estrutural que sustenta as hierarquias de gênero e de raça. Com base nos estudos de antropologia e direitos humanos, Segato explora a violência doméstica e geral, sua escalada mundial e a comunicação como ferramenta para quebrar sua propagação.

A jornalista carioca organiza e reúne textos de treze especialistas, como Cláudio Zeferino, Laurentino Gomes, e Ynaê Lopes dos Santos, entre outros, para compor um panorama histórico e arqueológico sobre o Cemitério dos Pretos Novos, local acidentalmente descoberto em 1996 e onde eram enterrados os africanos escravizados que não sobreviviam às péssimas condições da travessia ou que morriam logo após o desembarque no porto do Cais do Valongo.

Vencedor do Prêmio Joaquín Gallegos Lara, o primeiro romance da poeta equatoriana acompanha as descobertas de uma menina após um carnaval na província de Esmeraldas, Equador, buscando desvendar os segredos das mulheres de sua família, envoltas em violência e traumas.