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Gênero literário
Temas

A ciência encantada de Jurema: como uma raiz da caatinga uniu indígenas e africanos na resistência anticolonial e hoje inspira pesquisas psicodélicas

Marcelo Leite

Pref. Elisa Pankararu Editora Fósforo // 336 pp • R$ 99,90

O jornalista Marcelo Leite avança sua investigação sobre psicodélicos nesta obra sobre a jurema-preta, árvore típica do Nordeste brasileiro cuja casca serve de matéria-prima para a bebida sagrada da religião antigamente conhecida como catimbó. O autor é voluntário de experimentos científicos e viaja a diversas cidades para explicar a importância da planta na história e na sociedade brasileiras, além de narrar como a presença de um composto psicodélico também encontrado na ayahuasca fez do vegetal um aliado promissor no tratamento da depressão.

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Ideologia: uma introduçãoIdeologia

Marilena Chaui

 Editora Boitempo // 152 pp • R$ 49

Autora de Convite à filosofia (Ática) e uma das presenças confirmadas n’A Feira do Livro 2025, a filósofa e professora revisita e amplia sua análise sobre a ideologia e suas transformações na história. Nesta edição, o capítulo sobre a ideologia da competência foi atualizado e foi acrescentado um novo texto sobre a ideologia neoliberal que inclui sua reflexão sobre o avanço tecnológico atual.

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Crianças e exílio: memórias de infâncias marcadas pela ditadura militar

Org. Helena Dória Lucas de Oliveira e Nadejda Marques

// 344 pp • R$ 85

Brasileiros que, quando crianças, foram fichados pela ditadura militar brasileira e obrigados a deixar o país trazem as memórias desse passado na coletânea organizada por duas professoras universitárias que também viveram o exílio na infância. Entre os quarenta e seis testemunhos presentes no volume, estão relatos de crianças que viram seus familiares sendo perseguidos, ameaçados ou assassinados pelo regime. Além de uma infância atravessada por medo, mortes e falta de respostas, os depoimentos relatam a perda de identidade causada pelo exílio e a desconexão com os familiares que permaneceram no Brasil.

Trecho:

“Em Cuba, meus olhos de criança não viam desigualdade social, mas eu sabia que no Brasil sim existia muita pobreza. Sabia que meus pais passaram dificuldades na infância. Minha mãe, Tércia Maria Rodrigues Mendes, contava que no Brasil, minha avó, às vezes, deixava de comer para dar de comer aos filhos. Em um dos seus trabalhos como encarregada da limpeza de uma escola, minha avó juntava os toquinhos de lápis descartados para dar aos filhos para que eles pudessem escrever. Meu pai, Jarbas Pereira Marques, com outros pais, lutavam por um Brasil  mais justo para todos. Mas foram perseguidos. Presos. Torturados. Mortos.”

Leia mais um trecho do livro

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Só um pouco aqui

María Ospina Pizano

Trad. Silvia Massimini Felix  Editora Instante // 176 pp • R$ 74,90

Vencedor do prêmio Sor Juana Inés de la Cruz, concedido pela Feira Internacional do Livro de Guadalajara, em 2023, o romance de estreia desta autora colombiana com presença confirmada na próxima edição d’A Feira do Livro acompanha cinco fêmeas de diferentes espécies de animais cujos destinos são de um modo ou outro afetados pela ação humana. O resultado é ao mesmo tempo um convite à reflexão sobre o nosso impacto sobre os bichos e uma alegoria sobre o drama dos milhões de refugiados hoje.

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Salazar e o poder: a arte de saber durar

Fernando Rosas

 Editora Tinta-da-China Brasil // 352 pp • R$ 119,90

Obra vencedora do prêmio PEN de ensaios na qual o historiador português explora as razões pelas quais António de Oliveira Salazar comandou Portugal por 48 anos, na mais longeva ditadura da Europa no século 20. Ao longo dos textos, o autor de Salazar e os fascismos: ensaio breve de história comparada (Tinta-da-China Brasil, 2023) reflete sobre as bases ideológicas do totalitarismo e os sistemas de controle fascistas.

“Fernando Rosas não tergiversa: o salazarismo é uma modalidade de fascismo, e o título do seu Salazar e os fascismos antecipa o cotejo entre o modelo luso e os demais fascismos europeus. O ensaio do historiador português é marcado pela sua experiência acadêmica: a introdução e os cinco capítulos passam por uma rápida revisão da historiografia. Para além disso, ele discute as relações entre história e memória, as condições em que o fascismo surgiu, elabora um esboço comparativo dos regimes, apresenta o Estado Novo português e finda com reflexões sobre as perspectivas atuais”, escreve Lincoln Secco em resenha para a Quatro Cinco Um sobre a obra anterior de Rosas que também trata do salazarismo.

Leia a resenha na íntegra

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