Edição de março traz o especial ‘Mulheres que correm o mundo’

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Edição de março traz o especial ‘Mulheres que correm o mundo’

01mar2025 • Atualizado em: 06mar2025

A Quatro Cinco Um de março traz na capa o especial “Mulheres que correm o mundo”. Bernardine Evaristo fala sobre sua “fusion fiction” e seu interesse pela diáspora africana em entrevista a Adriana Ferreira Silva; Tamara Klink compartilha trechos inéditos do seu diário de bordo da invernagem no Ártico; Miranda July percorre a estrada da perimenopausa, por Branca Vianna; e Sónia Serrano reúne biografias de viajantes ao longo da história, por Paula Carvalho.

Retrato de Michel de Montaigne (Wellcome Library London/Reprodução)

Ainda em trânsito: uma coluna de Paulo Roberto Pires, que percorreu nove mil km para visitar o castelo onde Michel de Montaigne inventou o ensaio; uma resenha do novo livro de Lilia Guerra, que retrata vidas que se cruzam na geografia periférica, por Izabela Moi; uma crônica de Stênio Gardel sobre a livraria da sua infância em Limoeiro que não existe mais.

A edição traz resenhas sobre um mundo de trabalho sem fim — e sem finalidade — no romance de Hiroko Oyamada, por Sofia Nestrovski; a literatura babadeira de Amara Moira em bajubá, por Renan Quinalha; Martha Nowill escancara os dilemas da maternidade, por Giuliana Bergamo; Gonçalo M. Tavares coloca o diabo de quatro, por Raquel Laranjeira Pais; e as quatro décadas de polêmica de Thomas Bernhard, por Kelvin Falcão Klein.

Ilustrações de Cibele Lucena e Flavia Mielnik para livro que resgata memórias de quem viveu e trabalhou no complexo do Juquery, uma das maiores colônias psiquiátricas do país (Divulgação)

Além disso, entrevistas com a poeta Angélica Freitas, por Iara Biderman, e a escritora alemã Jutta Bauer, por Jaqueline Silva; e textos sobre Sophia Rosenfeld e a diferença entre escolha e liberdade, por Renata Nagamine; os relatos de quem habitou o complexo psiquiátrico do Juquery, por Adriana Terra; e a praia imaginada pela chilena Sol Undurraga, por Cris Tavares. 

+ colunas: Juliana Borges lê a estreia da caribenha Cherie Jones; Djaimilia Pereira de Almeida reflete sobre imagens inexistentes; Humberto Brito analisa o “cretinismo programado”; Ondjaki narra uma despedida; e Renato Parada fotografa o jornalista e biógrafo cearense Lira Neto.

A edição traz destacados treze livros e um listão com 110 lançamentos em 30 áreas.

Livros destacados na edição

  1. How The One-Armed Sister Sweeps Her House (Back Bay Books), de Cherie Jones.
  2. Neca: romance em bajubá (Companhia das Letras), de Amara Moira. 
  3. The Age of Choice: A History of Freedom in Modern Life (Princeton University Press), de Sophia Rosenfeld. 
  4. Mulheres viajantes (Tinta-da-China Brasil), de Sónia Serrano.
  5. De quatro (Amarcord), de Miranda July. Tradução de Bruna Beber.
  6. Coisas importantes também serão esquecidas (Companhia das Letras), de Martha Nowill.
  7. Perifobia (Todavia), de Lilia Guerra. 
  8. A Fábrica (Todavia), Hiroko Oyamada. Tradução de Jefferson José Teixeira.
  9. Na pista da verdade: discursos, cartas, entrevistas e artigos (Todavia), de Thomas Bernhard. Tradução de Sergio Tellaroli.
  10. O diabo (Dublinense), de Gonçalo M. Tavares. 
  11. Mamãe zangada; O anjo da guarda do vovô (Companhia das Letrinhas), de Jutta Bauer. Tradução de Sofia Mariutti. 
  12. A praia (Barbante), de Sol Undurraga. Tradução de Diogo Cardoso.