{ Listão } O discreto charme da magistocracia: vícios e disfarces do judiciário brasileiro

O discreto charme da magistocracia: vícios e disfarces do judiciário brasileiro

Conrado Hübner Mendes

 Editora Todavia // 328 pp • R$ 79,90

Coletânea de 88 artigos que o professor de direito constitucional da USP publicou na revista Época e no jornal Folha de S.Paulo, nos quais analisa o comportamento de juízes, procuradores, promotores e advogados públicos no Brasil. Segundo Hübner Mendes, a magistocracia — neologismo que mistura o termo “magistrado” com “aristocracia”, como explica na apresentação — é autoritária, autocrática, autárquica, rentista e dinástica.

“Tentei criticar o Supremo sem ser confundido ou apropriado pela crítica de má fé. É uma crítica muito menos à existência e à importância de um tribunal como o Supremo, que é fundamental e foi fundamental em tempos recentes para salvar a democracia, mas sem deixar de observar que o Supremo faz muito mal e tem responsabilidade pelos riscos que a democracia correu”, diz Conrado Hübner Mendes no episódio “De olho no Supremo” do podcast 451 MHz.

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