Coletânea organizada pelos filhos da autora de Água funda (Editora 34) a partir de escritos inacabados. O livro resulta das pesquisas sobre os saberes populares a respeito de magias, ritos e outros procedimentos ocultos ou vistos como extraordinários realizadas pela escritora, tradutora, poeta, professora e jornalista paulista morta em 2014.
Trecho
“Vivia numa povoação um alegre papudo, estimado de todos, muito folgazão e boêmio. Não o impedia o papo de soltar grandes risadas. Pouco se lhe dava se o achassem feio ou o chamassem de papudo. A verdade é que o tal papo o incomodava, mas o que não tem remédio remediado está, filosofava ele. E vamos tocar viola, e vamos amanhecer nos fandangos, viva a alegria, minha gente, que se vive uma vez só.”
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