Arquipélago

O escritor curitibano reúne anotações de autoria de um personagem flâneur feitas durante a pandemia de covid-19.

Reúne 55 crônicas de um jornalista dedicado a escrever sobre o universo dos livros, narrando sua luta (de 17 anos) para concluir a leitura de Cem anos de solidão, o lugar especial que Dom Quixote ocupa em sua vida, a peregrinação pelos sebos em busca de tesouros e sua relação afetiva com o Menino Maluquinho.

Propõe uma nova interpretação da história da literatura brasileira, dividindo-a num eixo litorâneo, que tem seu ápice em Machado, e num eixo do sertão, representado por Guimarães Rosa

Reúne 21 contos do autor de O dicionário do Diabo (1906): “A literatura fantástica é livre como um animal selvagem e fora da lei como um ser humano que não deve nada pra ninguém”

Reúne crônicas do editor sênior da Quatro Cinco Um e autor de O desatino da rapaziada (1992) sobre o dia em que anunciaram sua morte no rádio, o esforço de seu pai para evitar a extinção dos passarinhos, a boa vida que levava na revista Playboy, o grande fotógrafo que desistiu de fazer uma imagem sensacional para ajudar uma criança e o desejo de Gilberto Gil de ter uma morte digna

Novas crônicas do escritor curitibano: “Lembro de uma crônica de Sérgio Porto, em que ele lamenta o sumiço da casa onde cresceu, em Copacabana, e manda um recado a Manuel Bandeira: ‘A casa demoliram, mas o menino ainda existe’. O achado do cronista me toca, só que, ao lê-lo, nunca deixo de me perguntar: até quando? Pois também os meninos, uma hora ou outra, têm que morrer”

Descreve a amizade entre Kafka e Max Brod e a longa disputa judicial sobre o acervo desse escritor, que incluía papéis inéditos de Kafka (entre eles um relato sobre seus anos no ensino secundário). O arquivo ficou com a família da assistente de Brod e deu origem a um contencioso envolvendo também a Biblioteca Nacional de Israel e o Arquivo de Literatura Alemã de Marbach

Um panorama da história recente do país, do primeiro mandato de Lula até os primeiros cem dias de Bolsonaro