
Inácio Monte (?-1783) fez parte da Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia, fundada no Rio de Janeiro em 1740 por africanos ocidentais. Tiago Sant’Ana, Salvador, 2020. Acrílica sobre tela.

Rosa (1831-?) fugiu com cinco filhos de uma fazenda em Uruguaiana (RS), em 1870, aos 39 anos, em direção à fronteira do Uruguai. Mulambö, São Gonçalo, 2020. Acrílica sobre papelão.

Daniel (séc. 19) liderou a revolta de Viana (MA), no século 19, uma das poucas organizadas por quilombos antigos junto com os cativos nas senzalas. Dalton Paula, Goiânia, 2020. Óleo e folha de ouro sobre tela.

Roque José Florêncio (1828-1958), ou Pata Seca, teria sido um “escravo reprodutor”, tido mais de duzentos filhos e vivido 130 anos. Sua história conta com mais detalhes folclóricos do que registros. Nádia Taquary, Salvador, 2020. Colagem de desenhos em nanquim e impressão.

Emiliano Mundrucu (1791-1863) nasceu livre e fez parte das tradicionais milícias formadas por homens negros e pardos em Pernambuco desde o século 17. Moisés Patrício, São Paulo, 2020. Acrílica sobre tela.

Germana (1819-?) nasceu em 1819, em Salvador (BA). Depois de anos trabalhando, comprou sua liberdade. Bruno Baptistelli, São Paulo, 2020. Acrílica e guache sobre papel.

Ana de Jesus (séc. 18) viveu no século 18 na região de Ouro Preto (MG). Sua liberdade há de ter sido conquistada com a soma advinda do ouro de aluvião. Jackeline Romio, São Paulo, 2020. Acrílica e folha de ouro aplicada com verniz sobre tela.

Rainha Marta dos Quilombolas de Iguaçu (século 19) foi uma das líderes dos quilombos de Iguaçu, localizados no Recôncavo da Guanabara. Mariana Rodrigues, São Paulo, 2020. Acrílica e giz pastel oleoso sobre tela.

Malunguinho (séc. 19) era um líder quilombola no Pernambuco oitocentista e segue presente nos cantos na periferia do atual Recife: “Malunguinho na mata é rei!”. Micaela Cyrino, São Paulo, 2020. Acrílica sobre tela.

Zumbi (1655-95) nasceu em um dos mocambos de Palmares e foi executado em 20 de novembro de 1695. Sua morte permanece como símbolo da resistência negra. Arjan Martins, Rio de Janeiro, 2020. Acrílica sobre tela.