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Edição de janeiro traz um especial sobre Dalton Trevisan

01jan2025 • Atualizado em: 13jan2025

A Quatro Cinco Um de janeiro traz um especial sobre o escritor curitibano Dalton Trevisan, morto em dezembro de 2024. Hélio de Seixas Guimarães escreve sobre a imortalidade dos escritos daltonianos. Giovana Madalosso relembra as sombras do vampiro de Curitiba na cidade. Caetano W. Galindo analisa coisas incríveis que o mestre das elipses fez com a língua.

Fotografia da capa: Dérson Trevisan, fotógrafo e irmão de Dalton.

A primeira edição de 2025 traz ainda textos sobre De quatro, livro-sensação de Miranda July, por Adriana Ferreira Silva; o que Homero, Shakespeare e Guimarães Rosa têm em comum, por Victor da Rosa; o livro de Antonio Scurati sobre a tragédia de Leone Ginzburg e sua família sob Mussolini, por Paulo Roberto Pires; além de uma crítica do novo filme de Walter Salles, Ainda estou aqui, por Marcelo Miranda; uma reportagem sobre os desafios da vista cansada, por Helena Aragão; e um artigo sobre a desradicalização da justiça brasileira, por Celly Cook Inatomi e Paulo Eduardo A. da Silva.

Desenhos de Alfredo Taunay — peixes dos rios de Mato Grosso, Serra de Maracaju e rio Taquary (Divulgação)

A revista de janeiro traz também entrevistas com a escritora espanhola Alana S. Portero, autora do premiado Mau hábito, por Renata Carvalho; com a editora e escritora brasileira Beatriz Bracher, que acaba de lançar Guerra — I, por Ronaldo Bressane; com o crítico de cinema Inácio Araujo, por Iara Biderman; e com Fabiana Moraes, por Jefferson Barbosa.

Ilustração de Natália Gregorini em O trem dos sonhos(Divulgação)

+ resenhas: contos do português João Guilhoto, por Guilherme Pavarin; o livro-diário de Julia Wähmann, por Paloma Vidal; a obra que traça a origem do romance japonês moderno, por Guilherme Magalhães; a investigação do psicanalista britânico Darian Leader sobre o significado do sexo, por André Alves; a análise de Raul Juste Lores sobre a arquitetura de São Paulo nos anos 50, por Nabil Bonduki; e um infantojuvenil narrado por um trem, por Rita da Costa Aguiar.

A tradutora Leiko Gotoda (Renato Parada)

+ colunas: Juliana Borges faz sua resolução literária para 2025; Djaimilia Pereira de Almeida contempla perfumes e memórias do passado; Humberto Brito reflete sobre ilhas de gentileza; Ondjaki escreve sobre a partida de Jorge Amado (em 2001); e Renato Parada fotografa a tradutora Leiko Gotoda.

Adolf Wölfli, sem título, 1920. Grafite e lápis de cor sobre papel (Coleção de Arte Bruta/Divulgação)

A edição traz destacados treze livros e um listão com 100 lançamentos em 29 áreas.

Livros destacados na edição:

  1. Utopia 3: últimas notícias do século 25 (Iluminuras), de Inácio Araujo.
  2. A melhor época da nossa vida (Mundaréu), de Antonio Scurati. Tradução de Federico Carotti.
  3. São Paulo nas alturas: a revolução modernista da arquitetura e do mercado imobiliário nos anos 1950 e 1960 (Companhia das Letras), de Raul Juste Lores. 
  4. Ter medo de quê? Textos sobre luta e lantejoula (Arquipélago), de Fabiana Moraes.
  5. Mau hábito (Amarcord), de Alana S. Portero. Tradução de be rgb.
  6. Alguma vez é só sexo? (Zahar), de Darian Leader. Tradução de Vera Ribeiro.
  7. De quatro (Amarcord), de Miranda July. Tradução de Bruna Beber. 
  8. Guerra — I: ofensiva paraguaia e reação aliada: novembro de 1864 a março de 1866 (Editora 34), de Beatriz Bracher.
  9. Triste cuíca (Mapalab), de Julia Wähmann.
  10. Os inúteis (Nós), de João Guilhoto. 
  11. A escrita no Japão da era Meiji (Estação Liberdade), de Seth Jacobowitz. Tradução de Marco Souza.
  12. O mar, o rio e a tempestade: sobre Homero, Rosa e Shakespeare (Tinta-da-China Brasil), de Pedro Süssekind.
  13. O trem dos sonhos (Gato Leitor), de Marcelo Maluf e Natália Gregorini.