
A Quatro Cinco Um de janeiro traz um especial sobre o escritor curitibano Dalton Trevisan, morto em dezembro de 2024. Hélio de Seixas Guimarães escreve sobre a imortalidade dos escritos daltonianos. Giovana Madalosso relembra as sombras do vampiro de Curitiba na cidade. Caetano W. Galindo analisa coisas incríveis que o mestre das elipses fez com a língua.
Fotografia da capa: Dérson Trevisan, fotógrafo e irmão de Dalton.
A primeira edição de 2025 traz ainda textos sobre De quatro, livro-sensação de Miranda July, por Adriana Ferreira Silva; o que Homero, Shakespeare e Guimarães Rosa têm em comum, por Victor da Rosa; o livro de Antonio Scurati sobre a tragédia de Leone Ginzburg e sua família sob Mussolini, por Paulo Roberto Pires; além de uma crítica do novo filme de Walter Salles, Ainda estou aqui, por Marcelo Miranda; uma reportagem sobre os desafios da vista cansada, por Helena Aragão; e um artigo sobre a desradicalização da justiça brasileira, por Celly Cook Inatomi e Paulo Eduardo A. da Silva.
A revista de janeiro traz também entrevistas com a escritora espanhola Alana S. Portero, autora do premiado Mau hábito, por Renata Carvalho; com a editora e escritora brasileira Beatriz Bracher, que acaba de lançar Guerra — I, por Ronaldo Bressane; com o crítico de cinema Inácio Araujo, por Iara Biderman; e com Fabiana Moraes, por Jefferson Barbosa.
+ resenhas: contos do português João Guilhoto, por Guilherme Pavarin; o livro-diário de Julia Wähmann, por Paloma Vidal; a obra que traça a origem do romance japonês moderno, por Guilherme Magalhães; a investigação do psicanalista britânico Darian Leader sobre o significado do sexo, por André Alves; a análise de Raul Juste Lores sobre a arquitetura de São Paulo nos anos 50, por Nabil Bonduki; e um infantojuvenil narrado por um trem, por Rita da Costa Aguiar.
Mais Lidas
+ colunas: Juliana Borges faz sua resolução literária para 2025; Djaimilia Pereira de Almeida contempla perfumes e memórias do passado; Humberto Brito reflete sobre ilhas de gentileza; Ondjaki escreve sobre a partida de Jorge Amado (em 2001); e Renato Parada fotografa a tradutora Leiko Gotoda.
A edição traz destacados treze livros e um listão com 100 lançamentos em 29 áreas.
Livros destacados na edição:
- Utopia 3: últimas notícias do século 25 (Iluminuras), de Inácio Araujo.
- A melhor época da nossa vida (Mundaréu), de Antonio Scurati. Tradução de Federico Carotti.
- São Paulo nas alturas: a revolução modernista da arquitetura e do mercado imobiliário nos anos 1950 e 1960 (Companhia das Letras), de Raul Juste Lores.
- Ter medo de quê? Textos sobre luta e lantejoula (Arquipélago), de Fabiana Moraes.
- Mau hábito (Amarcord), de Alana S. Portero. Tradução de be rgb.
- Alguma vez é só sexo? (Zahar), de Darian Leader. Tradução de Vera Ribeiro.
- De quatro (Amarcord), de Miranda July. Tradução de Bruna Beber.
- Guerra — I: ofensiva paraguaia e reação aliada: novembro de 1864 a março de 1866 (Editora 34), de Beatriz Bracher.
- Triste cuíca (Mapalab), de Julia Wähmann.
- Os inúteis (Nós), de João Guilhoto.
- A escrita no Japão da era Meiji (Estação Liberdade), de Seth Jacobowitz. Tradução de Marco Souza.
- O mar, o rio e a tempestade: sobre Homero, Rosa e Shakespeare (Tinta-da-China Brasil), de Pedro Süssekind.
- O trem dos sonhos (Gato Leitor), de Marcelo Maluf e Natália Gregorini.