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Edição de abril traz uma entrevista exclusiva com Chimamanda Ngozi Adichie
Escritora nigeriana, que retorna ao romance após uma década com A contagem dos sonhos, fala sobre conexões entre mulheres, homens e política
01abr2025 • Atualizado em: 27mar2025A Quatro Cinco Um de abril traz na capa Chimamanda Ngozi Adichie, que retorna ao romance com A contagem dos sonhos, publicado pela Companhia das Letras em tradução de Julia Romeu. Em entrevista a Adriana Ferreira Silva, a escritora nigeriana fala sobre conexões entre mulheres, homens e política. Em resenha, Fernanda Bastos destaca o projeto literário de emancipação feminina de Chimamanda. Arte da capa: Andrea Ventura.
A edição traz ainda um ensaio de Anne Carson sobre a perda de sua caligrafia e outros males do Parkinson; uma reportagem sobre o primeiro clube do livro para pessoas cegas no Brasil, por Leandro Aguiar; resenhas do novo romance autoficcional de Tati Bernardi, por Ligia Gonçalves Diniz; e dos poemas meio líricos, meio deprê de Lana Del Rey, por Letrux; além de um artigo de Andréa Del Fuego sobre os cinquenta anos de Lavoura Arcaica.
Em abril, trazemos resenhas do vencedor do Pulitzer A trama das árvores, de Richard Powers, por Ana Rüsche; da poesia rebelde de Florbela Espanca, por Maria Lúcia Dal Farra; e do primeiro romance do Nobel de Literatura Kazuo Ishiguro, por Thais Lancman; além de uma entrevista com Sérgio Costa sobre os avanços e recuos das conquistas sociais no Brasil, por Fabiana Moraes; e uma análise da pesquisa que traz um olhar empático para os eleitores de Trump, por Lucas Petroni.
Mais na edição 92: o curupira e a cultura do cancelamento, por Paulo Roberto Pires; Julia Codo estreia no romance, por Iara Biderman; a experiência do gay periférico, por Renan Sukevicius; e o novo infantojuvenil de B. Kucinski, por Márcia Wayna Kambeba.
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+ colunas: Juliana Borges analisa a recém-lançada adaptação cinematográfica de Nickel Boys; Djaimilia Pereira de Almeida relembra piqueniques de infância; Humberto Brito provoca ao escrever à mão; Ondjaki fala da importância de uma conversa; e Renato Parada fotografa Silvia Massimini Felix, uma das principais tradutoras do espanhol no Brasil.
A edição traz destacados treze livros e um listão com 110 lançamentos em 30 áreas.
Livros destacados na edição:
- The Cancel Culture Panic: How an American Obsession Went Global (Stanford University Press), de Adrian Daub.
- Misère de l’anti-intellectualisme: Du procès en wokisme au chantage à l’antisémitisme (Textuel), de Éric Fassin.
- Todos nós sonhávamos em ser Carmen Miranda (Impressões de Minas), de Kaio Phelipe.
- Stolen Pride: Loss, Shame and the Rise of the Right (The New Press), de Arlie Russell Hochschild.
- Desiguais e divididos: uma interpretação do Brasil polarizado (Todavia), de Sérgio Costa.
- A contagem dos sonhos (Companhia das Letras), de Chimamanda Ngozi Adichie. Tradução de Julia Romeu.
- A trama das árvores (Todavia), de Richard Powers. Tradução de Carol Bensimon.
- Uma visão pálida das colinas (Companhia das Letras), de Kazuo Ishiguro. Tradução de Jorio Dauster.
- Sonetos (José Olympio), de Florbela Espanca.
- A boba da corte (Fósforo), de Tati Bernardi.
- Lavoura arcaica (Companhia das Letras), de Raduan Nassar.
- Violet faz a ponte sobre a grama (Belas Letras), de Lana Del Rey. Tradução de Alana Carolina Martins.
- O curumim que só enxergava no escuro (Alameda), de B. Kucinski. Ilustrações de Paloma Franca Amorim.
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