A Quatro Cinco Um de julho traz um especial com o escritor Karl Ove Knausgård

A Quatro Cinco Um de julho traz na capa o especial “Uma versão do mundo”: de volta ao romance, o escritor Karl Ove Knausgård fala sobre os desencontros entre a literatura e o real em entrevista a Natalia Timerman, com fotos de Nils Peter Nilsson.

Daniel Galera escreve sobre as enchentes do Rio Grande do Sul e reflete sobre como encontrar palavras para o caos.

A edição traz ainda textos sobre Marcelo Viana e a beleza da matemática, por Fernando Tadeu Moraes; o livro-reportagem que retrata nuances do fenômeno evangélico, por Livia Reis Santos; o lado Don Juan apaixonado nas cartas de Albert Camus, por Caio Liudvik e um retrato do um país de filas de ossos e de Porsches em dois lançamentos resenhados por Rafael Cariello.

Mais resenhas: o ensaio sobre desistir, de Adam Phillips; o livro do escritor paraense Airton Souza, vencedor do prêmio Sesc e alvo de censura; os novos romances do português Valter Hugo Mãe e da japonesa Sanaka Hiiragi; a HQ de Laurent Hopman e Renaud Roche sobre a batalha de George Lucas para filmar o primeiro Star Wars;  os diários de André Rebouças; o pequeno manual de colapsologia dos franceses Pablo Servigne e Raphaël Stevens; e, para os rebentos, uma história sobre o Santo Guerreiro da Capadócia contada por Luiz Antonio Simas.

Edição de julho

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Mais colunas: Djaimilia Pereira de Almeida reflete sobre o sentimento de pertencimento; Paulo Roberto Pires escreve sobre os lançamentos de Evandro Cruz Silva e Odorico Leal; Humberto Brito analisa o acto da entrega; o afecto dentro da palavra ‘quintal’, por Ondjaki e um olhar crítico sobre a representatividade, por Juliana Borges.

Veja também: um artigo sobre tsundoku, expressão japonesa que define a arte de acumular livros que não são lidos, e resenhas por jovens leitores

A edição traz destacados 17 livros e um listão com 109 lançamentos em 27 áreas.

Livros destacados na edição:

1. Corpo lúcido (Diadorim), de Flávia Santos.
2. O embranquecimento (Patuá), de Evandro Cruz Silva.
3. Nostalgias canibais (Âyiné), de Odorico Leal.
4. Outono de carne estranha (Record), de Airton Souza.
5. O púlpito: fé, poder e o Brasil dos evangélicos (Todavia), de Anna Virginia Balloussier.
6. Extremos: um mapa para entender as desigualdades no Brasil (Zahar), de Pedro Fernando Nery.
7. O país dos privilégios — Volume 1: os novos e velhos donos do poder (Companhia das Letras), de Bruno Carazza.
8. O engenheiro abolicionista: 1. Entre o Atlântico e a Mantiqueira — Diários, 1883-1884 (Chão), de André Rebouças. Organização de Hebe Mattos.
9. Histórias da matemática: da contagem dos dedos à inteligência artificial (Tinta-da-China Brasil), de Marcelo Viana.
10. Sobre desistir (Ubu), de Adam Phillips. Tradução de Breno Longhi.
11. Como tudo pode desmoronar: pequeno manual de colapsologia para uso das gerações presentes (Perspectiva), de Pablo Servigne e Raphaël Stevens. Tradução de Newton Cunha.
12. A lanterna das memórias perdidas (Bertrand Brasil), de Sanaka Hiiragi. Tradução de Leiko Gotoda.
13. Estrela da manhã (Companhia das Letras), de Karl Ove Knausgård. Tradução de Guilherme da Silva Braga.
14. Escreva muito e sem medo: uma história de amor em cartas (1944-1959) (Record), de Albert Camus e Maria Casarès. Tradução de Clóvis Marques.
15. Deus na escuridão (Globo), de Valter Hugo Mãe.
16. As guerras de Lucas (Comix Zone), de Laurent Hopman e Renaud Roche. Tradução de Flávia Yacubian.
17. O cavaleiro da lua: cordel para São Jorge (Reco-Reco/Record), de Luiz Antonio Simas. Ilustrações de Camilo Martins.