
A Feira do Livro,
Bibliodiversidade n’A Feira
Das multinacionais às editoras periféricas, festival literário promove o contato entre editores, autores e leitores de todo país
06jun2023 | Edição #70Além da diversidade no palco, com pensadores e autores de várias partes do Brasil e do mundo na programação, A Feira do Livro expande este ano seu alcance, trazendo editoras, livreiros e instituições ligadas à leitura de diferentes regiões do país.
Entre as novidades desta edição está a ampliação da participação das livrarias — das grandes redes às independentes, que incluem até mesmo um sebo recém-inaugurado — e a chegada de importantes editoras de São Paulo e de fora da cidade, que estiveram ausentes da primeira edição da feira.
Entre os 144 expositores, divididos em 94 tendas e 23 bancadas — 13% a mais que os 127 de 2022 — há editoras do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Niterói (RJ), além de cidades do interior paulista, como Bauru, Barueri, Cotia e Santo André.
Afrofuturismo
A Feira também estreitou sua parceria com editoras periféricas, quilombolas e independentes, que tiveram isenção da taxa para expor suas publicações nos cinco dias de festival literário. Uma chance para parte do público conhecer o importante trabalho de editoras como a paulistana Quilombhoje, focada em autores afrodescendentes, ou da Kitembo, selo independente que prioriza livros escritos por jovens negras e negros, sobretudo de fantasia, afrofuturismo e ficção científica.
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A ideia é de uma feira aberta, que valoriza o livro e o contato entre editores, autores e leitores, e propõe uma ocupação alternativa do espaço público paulistano, tirando os automóveis da rua por cinco dias para dar lugar a livros.
Matéria publicada na edição impressa #70 em junho de 2023.