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‘Herdeira de Molière’, Marie NDiaye é capa da revista dos livros

A edição de novembro traz na capa a escritora francesa e um especial de literatura negra

01nov2024 • Atualizado em: 31out2024
Fotografia de Sarah van Rij

A Quatro Cinco Um de novembro traz um especial de literatura negra, com entrevistas com a escritora francesa Marie NDiaye e a camaronesa Léonora Miano, resenhas dos novos romances de Jeferson Tenório e José Falero; além de um listão especial com quinze títulos. Foto da capa: Sarah van Rij.

A edição traz ainda resenhas do romance de Édouard Louis, recém-lançado na França, que encerra suas histórias de família, por Paulo Roberto Pires; das memórias de Natalia Viana dos bastidores do WikiLeaks, por Eugênio Bucci; da coletânea de crônicas do português José Luís Peixoto, por Kelvin Falcão Klein; do romance corajoso da catalã Eva Baltasar, por Renan Quinalha; das distopias de Izumi Suzuki, por Aparecida Vilaça; e uma crítica conjunta do ensaio de Naomi Klein e do livro-reportagem sobre a compra do Twitter, por Carlos Affonso Souza.

Prédios sendo bombardeados na Faixa de Gaza, vistos de Sderot, Israel. 21 de outubro de 2023 (Leon Neal/Getty Images)

Mais na edição #87: João Paulo Charleaux visita o epicentro da guerra e relata a espiral de violência no Oriente Médio; uma entrevista com o professor-escritor Oscar Nakasato, por Iara Biderman; textos sobre Paris Marx e a centralidade do automóvel na vida moderna, por Bianca Tavolari, os erros de Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2022, por Ivan Marsiglia, e o infantojuvenil de Odilon Moraes que ilustra sua infância, por Bruno Molinero.

Ilustração de Veridiana Scarpelli

+ colunas: Djaimilia Pereira de Almeida reflete sobre o hábito da solidão; Humberto Brito divaga sobre como é que se vê as cores; Ondjaki faz uma ode às flores (e a Saramago); Juliana Borges celebra Clóvis Moura e os movimentos de revolta como espaços de construção; e Renato Parada retrata Calila das Mercês.

Bonjour Tristesse, Berlim. Fotografia de Jordi Burch

A edição traz destacados dezessete livros e um listão com 109 lançamentos em vinte áreas. 

Livros destacados na edição:

  1. L’effondrement, de Édouard Louis. Seuil. 
  2. O vazamento: as memórias do ano em que o WikiLeaks chacoalhou o mundo, de Natalia Viana. Fósforo.
  3. Doppelgänger: uma viagem através do mundo-espelho, de Naomi Klein. Tradução de Renato Marques. Carambaia.
  4. Limite de caracteres: como Elon Musk destruiu o Twitter, de Kate Conger e Ryan Mac. Tradução de Bruno Mattos, Christian Schwartz, Marcela Lanius e Mariana Delfini. Todavia.
  5. Stardust, de Léonora Miano. Tradução de Dorothée de Bruchard. Autêntica Contemporânea.
  6. A outra língua das mulheres, de Léonora Miano. Tradução de Carolina Salvatici e Emilie Audigier. Pallas.
  7. Vermelha imperatriz, de Léonora Miano. Tradução de Carolina Salvatici e Emilie Audigier. Pallas.
  8. De onde eles vêm, de Jeferson Tenório. Companhia das Letras.
  9. Vera, de José Falero. Todavia.
  10. Abraço, de José Luís Peixoto. Record.
  11. Tédio terminal, de Izumi Suzuki. Tradução de Andrei Cunha, Rita Kohl e Eunice Suenaga. DBA.
  12. Papai pintava, de Odilon Moraes. Jujuba.
  13. Ojiichan, de Oscar Nakasato. Fósforo.
  14. Estrada para lugar nenhum, de Paris Marx. Tradução de Humberto do Amaral. Ubu.
  15. Boulder, de Eva Baltasar. Tradução de be rgb e Meritxell Hernando Marsal. Dublinense.
  16. História do negro brasileiro, de Clóvis Moura. Dandara.
  17. Voto a voto: os cinco principais motivos que levaram Bolsonaro a perder (por pouco) a reeleição, de Maria Carolina Trevisan e Maurício Moura. Telha.