A biopolítica da beleza: cidadania cosmética e capital afetivo no Brasil
Alvaro Jarrín
Trad. Vera Ribeiro Editora Editora Unifesp // 384 pp • R$ a definir
Um estudo de campo realizado em hospitais brasileiros pelo docente no College of the Holy Cross (EUA) mostra que a beleza se tornou um objetivo da saúde nacional no Brasil: ela constitui uma forma de valor (um “capital afetivo”) e está associada às hierarquias da sociedade brasileira. O livro reconstitui a história dessa preocupação com a beleza e sua inspiração na eugenia brasileira, que estabeleceu a beleza como um sinal do aprimoramento racial da nação, e revela de que maneira os cirurgiões plásticos se tornaram proponentes da raciologia da beleza, usando-a para ganhar o apoio do Estado.