Dirigido por Nelson Pereira dos Santos, este filme de 1971 se baseava nas recordações do alemão Hans Staden, registradas no livro “Duas viagens ao Brasil” (1557), mas também aproveitava trechos do livro “Viagem à terra do Brasil” (1578), do francês Jean de Léry. Filmado em Paraty, enfrentou problemas com a censura devido às cenas de nudez
Comédia dirigida por Nelson Pereira dos Santos, filmada em Paraty em 1969 e lançada em 1970. A trama se inspira no conto “O alienista”, de Machado de Assis. O padre Simão funda um hospício para tratar os loucos da cidade, mas, após muitas peripécias, acaba sendo internado como louco
Filme dirigido por Walter Lima Jr. e lançado em 1969. Influenciado pela estética do movimento Tropicalista, utlizava muitas músicas de Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Rogério Duprat. É uma ficção científica que se passa em 2000, mas apontava a incapacidade da sociedade brasileira de resolver seus conflitos sociais e culturais para se desenvolver
FIlmado em 1983 por Bruno Barreto, e inspirado no romance de Jorge Amado, trazia Sônia Braga no papel principal e Marcello Mastroianni como Nacib. Mastroianni desembarcou no Rio de Janeiro em abril de 1982, mas o governo militar declarou que ele não poderia filmar em Paraty, pois tinha entrado com visto de turista. O ator viajou para o Paraguai, e só voltou quando sua situação foi regularizada
Filme de 1979, dirigido por Luiz Carlos Lacerda, com Odete Lara, Paulo Villaça, Ana Maria Miranda e Carlos Alberto Ricelli. Dois casais de irmãos arrendam uma fazenda em Paraty e se entregam a prazeres sexuais incestuosos
Filme de 1988, dirigido por Ruy Guerra, a história protagonizado por Claudia Ohana e Ney Latorraca se baseia na “Fábula de la Bella Palomera”, de García Márquez. No final do século 19, o dono da maior fábrica de aguardente de Paraty se apaixona por uma jovem criadora de pombos, que é casada. Os amantes usam as aves para trocar mensagens
Película de 1986, dirigida por Walter Lima Jr., com Ney Latorraca, Carlos Alberto Riccelli e Dira Paes. Baseado na lenda amazônica, conta a história do Boto (Carlos Alberto Riccelli), que vem à terra em noites de lua cheia e se transforma em humano, para seduzir e ser amado pelas mulheres e odiado pelos homens